2018/09/18

O CARRO, O VELHO E O PASTELEIRO

A nossa alegria e hospitalidade são reveladas durante as épocas festivas. Altura ideal para esquecer as tristezas financeiras dos que trabalham para pagar impostos. Para além da gastronomia, as barrigas Tugas, recebem doces e bolinhos. E pouca educação cívica… À porta da confeitaria, estacionado em segunda fila, um senhor de idade avançada ignorava as buzinadelas dos condutores que queriam utilizar a faixa de rodagem que tinham direito. O importante era a sua esposa – impossibilitada de caminhar – que estava a comprar bolos e pastéis. Quem quiser que se desvie! O inesperado surge. Um pneu furado. A confusão instala-se quando o velho, arrogante e casmurro, recusa a ajuda dos transeuntes...

Mesmo, depois de constatar que, na fila de trânsito, se encontram duas viaturas de transportes públicos. Apesar do grau de dificuldade – pelo espaço disponível e postes de iluminação – subir o passeio revelou-se como a única solução para elas. No interior da confeitaria, o pasteleiro assistia a toda a agitação no exterior. Extremamente divertido com tamanha peripécia e com palavras menos simpáticas para o marido da sua cliente. Interrompeu as gargalhadas e sarcasmo quando avistou a lateral do autocarro, junto ao edifício. Em pânico, largou tudo e saiu a correr com um ferro na mão! Cá fora, desatou a gritar, ao motorista, para que este interrompesse a manobra, dando tempo para recolher o tolde publicitário e assim evitar despesas desnecessárias para a confeitaria. Assim, já perde a piada.

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